Até 2012, e-commerce nos EUA pode crescer US$ 30 bi anualmente
As vendas online nos Estados Unidos devem crescer de 20 a 30 bilhões de dólares anualmente nos próximos cinco anos, alcançando entre 215 e 335 bilhões de dólares em 2012, revelam pesquisas da Forrester Research e JupiterResearch.
Em 2007, o comércio eletrônico não relacionado a viagens alcançou 175 bilhões de dólares, crescimento de 21% sobre 2006, segundo o levantamento "U.S. E-Commerce Forecast: 2008 to 2012," da Forrester Research.
A consultoria previu ainda que as vendas na web alcançarão os 204 bilhões de dólares em 2008, chegando aos 334,7 bilhões de dólares em 2012.
Já a pesquisa "U.S. Online Retail Forecast, 2007-2012", da JupiterResearch, teve perspectivas um pouco menores. As vendas online - excluindo viagens -, que foram estimadas em 128 bilhões de dólares em 2007, crescerão para 148 bilhões de dólares em 2008, chegando a 215 bilhões de dólares em 2012.
O analista da Forrester, Sucharita Mulpuru, sugere que, apesar do otimismo, os varejistas online enfrentam desafios, já que a maioria dos consumidores preferem lojas físicas e passam pouco tempo buscando itens em lojas virtuais.
A boa notícia é que 88% dos consumidores norte-americanos dizem que já compraram algo pela web. Globalmente, mais de 85% dos internautas compram online, segundo a Nielsen.
Além disso, no período de 2007 a 2012, o varejo em lojas físicas deve crescer 2,6% anualmente, enquanto as vendas online devem aumentar 14% ao ano, afirma a Forrester.
O levantamento ainda aponta que o comércio eletrônico também está mais distante de crises econômicas, pois quem compra online tende a ter mais dinheiro.
Para melhorar as vendas na rede, os varejistas devem dar enfoque à melhoria da experiência online. “Fornecer informações mais precisas - e com mais fotos - de produtos, aumentar a flexibilidade nos pagamentos e reduzir as taxas de frete são atitudes a favor dos consumidores”, diz Mulpuru.
Apesar das lojas individuais agregarem valor a tecnologias como compras sociais e direcionamento dinâmico, nenhuma destas ofertas terá efeito no mercado nos próximos anos. “É mais provável que estas tecnologias forneçam benefícios como melhores preços e a retenção de consumidores”, opina o analista da Jupiter, Patti Freeman Evans.
Linda Rosencrance, editora do Computerworld, de Framingham